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Mostrando postagens de 2015

O Valor da Vida

O valor da Vida (baseado em casos reais) Numa madrugada, uma mulher Pedia ao enfermeiro para não morrer... Mas morreu. Na manhã do mesmo dia, Uma mulher pulava do quinto andar de um prédio... Queria morrer... ( eu não sabia) Mas ela também morreu... Eu não entendia... Alguém queria morrer Alguém não queria morrer E todo mundo morre... Mas a morte não podia esperar por uma E a outra não podia esperar pela morte Ambas morreram na ordem inversa... Eu me perguntava se a vida presta, Ou melhor, Quanto vale a vida?... A vida vale tudo E nada vale... Mas qual seria o valor da vida?... A pergunta é vaga... Talvez a pergunta fosse: Por que uma pessoa deseja morrer E outra pessoa deseja viver? A interrogação é válida... A valoração da vida É dada por cada  vivente, No caso, Por cada mulher... Mesmo a vida sendo um presente, Uma dádiva... Também é um pote de ouro Ou um vale de lágrima... Mas há quem viva bem em ambos os cas...

O Sono do Amor

Não acorde o amor Deixe-o adormecido Se despertado, pode afligir-me A aflição desperta o destempero... O amor aperta o peito Pois precisa ser dividido Se não há que levar a metade Melhor que fique encolhido... Deitado no peito tranquilo Encolhe-se feito menino Não chora, não grita, não se irrita Permanece quieto e escondido... Mas se alguém despertar o amor Que leve uma parte consigo Porque não há espaço no peito Para um amor desperto e faminto... Também não há que roubar-lhe  inteiro Pois preciso da minha parte Ou deixa-o dormindo Ou leve a sua metade... Hércules de Souza Víler – Poeta Moderno

Preguiça do Mundo

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A flor morreu ... poetry

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Vida Arranjada

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Ausência de João às vezes, há um vazio na alma uma ausência de calma uma certa aflição às vezes, há um buraco no peito um sentido suspeito como ferida aberta - no coração às vezes, há um sorriso sem graça um banco na praça sem um certo João às vezes, há um poema no chão uma nota calada de um violão há um vazio de calma uma ausência na alma de um tal de João Hércules de Souza Víler - Poeta Moderno

Dias dos Namorados - Poema de Amor

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Você pode encontrar o amor na esquina, ou encontrar uma prostituta...

Procura da Poesia - Carlos Drummond de Andrade

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Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica. Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro são indiferentes. Nem me reveles teus sentimentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia. Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas. Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma. O canto não é a natureza nem os homens em sociedade. Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam. A poesia (não tires poesia das coisas) elide sujeito e objeto. Não dramatizes, não invoques, não indagues. Não percas tempo em mentir. Não te ab...

Três Coisas - Mário Lago - Poeta Moderno

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Três coisas – Mário Lago Três coisas pra mim no mundo Valem bem mais do que o resto Pra defender qualquer delas Eu mostro o quanto que presto É o gesto, é o grito, é o passo É o grito, é o passo, é o gesto O gesto é a voz do proibido Escrita sem deixar traço Chama, ordena, empurra, assusta Vai longe com pouco espaço É o passo, é o gesto, é o grito É o gesto, é o grito, é o passo O passo começa o voo Que vai do chão pro infinito Pra mim, que amo estrada aberta, Quem prende o passo é maldito É o grito, é o passo, é o gesto É o passo, é o gesto, é o grito O grito explode o protesto Se a boca já não dá espaço Que guarde o que há pra ser dito É o grito, é o passo, é o gesto É o gesto, é o grito, é o passo É o passo, é o gesto, é o grito

A Lembrança e O Tempo

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O gato e Ela - The Cat and She

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O Gato e Ela Como todo gato corre no telhado tenta se esconder como todo dia passa pela tarde para anoitecer corro eu... assim pela vida por você... como a nota passa pela porta do seu coração... que essa mesma nota paga a alma do meu violão... corro eu                                                                                                       assim pela vida... por você... Hércules de Souza Viler 02/03/2008 13h00 Homenagem ao Sr. Morpheus que completou 11 anos em fevereiro de 2015 .

A poesia fede... the poetry is bad...

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a poesia fede nas narinas dos insensíveis

A Procura... searching

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quando você sabe o que procura, acha mais fácil...

predicativo do sujeito - explico e a pessoa entende

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