Senhora e senhores, É chegada a hora de repensar a segurança pública, De olhar com outros olhos Esses homens devotos... Devotados ao sacerdócio Do sacro ofício, Guerreiros de uma guerra social Promovida por uma sociedade parcial - mãe e madrasta- ao mesmo tempo... Que ampara uns e desabonam outros... Que gera filhos revoltados Mas, que de repente Tira dentre eles alguns Para compor a missão de cuidar de seus irmãos... Pensemos, senhoras e senhores, Nesses filhos Que depois de selecionados E provados Entristecem as próprias genitoras Expondo-se às selvagerias Advindas de caóticos e temerosos Alhures e situações... Esses varões quase invisíveis Aos seus semelhantes, Que independente De graduações ou postos São lembrados apenas Como “seu guarda”... Pensemos, senhoras e senhores, Nesses varões Homens que fogem à regra Mas não fogem à luta... Homens que não escolhem hora Nem escolhem lugar... Homens que como cães- Não se assombram Ao som de tiros ou bom...